Um lugar chamado Brasil

Comecei a aceitar que vim de uma terra desconhecida. É interessante saber que muitas pessoas desconhecem o Brasil, não só internamente, mas principalmente no exterior.

No supermercado até se acham guias de viagens ao Brasil, mas a viagem já é outra história. É intrigante, pois conseguimos esconder um país com quase 200.000.000 de habitantes, o quinto maior do mundo.

Eu sempre observo a origem das coisas que compro aqui. Já consigo comprar limão do Brasil e uvas sem caroço, produzidas na Bahia.

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Do Jaca ao Java

Em Python your Life, eu disse que não gostava de Java. E realmente não gostava. Conheci Java no Internet World 1996, no Rio de Janeiro :-) Minha última visita a cidade maravilhosa. Solteiro, com algum dinheiro no bolso… ah… Copacabana e os barzinhos do Rio… putz, lembrei que já em 96 eu deixei o relógio em casa, com medo de assaltos. Mas o Rio é lindo.

Bem, a Sun apresentou o Java e principalmente as diferenças entre o Java e o JavaScript. Eu tinha um pequeno provedor em Manaus e usávamos um servidor Sun. Eu sofria para escrever os programas do provedor em C++, lembro que passei 2 semanas para achar os arquivos binários do GCC para microSparc… viva o Google (naquela época o melhor era o AltaVista). O Java era grátis e o compilador da Sun custava uns US$3.000,00 (sem os manuais…), me apaixonei por Applets e por um bom tempo Java era só Applets.

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Bandeiras de software

Tecnologia precisa de razão ou motivo para se utilizar? Digo, tecnologias são como bandeiras? Ou como time de futebol?

Eu explico. As bandeiras de software são como vejo questões sobre tecnologias sendo defendidas como o time de futebol do coração. Alias, acho que escolhemos um time de futebol por diversas maneiras: o pai torcia, gostava da cor, ganhou o campeonato quando você era criança…

Eu torço pelo Grêmio, campeão mundial em 1983. Não lembro de jogos de futebol antes da final do campeonato no Japão. Mas nunca fui fã de futebol… só lembro disso em copa do mundo.

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Do mercantilismo à indústria de software

Sempre me pergunto: o que falta para tanta gente talentosa em nosso país realmente fazer dinheiro com informática. Já trabalhei com muita gente boa que sempre corre atrás de dinheiro, seja num emprego fixo ou em contratos de curta duração.

Por que estamos sempre vendendo mão-de-obra e nosso tempo? E por que tão poucos investem em produtos? É estranho um país do tamanho do Brasil ter poucos produtos de uso global. Há gloriosas exceções, mas são muito raras. Li um post muito interessante no Blog do Mesquita sobre bananas e bananada. Esta estória pode nos dar algumas ideias.

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Python your life

Eu sou um cara esquecido. Eu realmente não lembro certas coisas, mas outras eu não esqueço. Uma vez, ainda no final dos anos 90, putz esqueci em que ano foi… um amigo de faculdade comentou sobre uma tal linguagem “píton”. Ele disse ser super prática, muito boa, mesmo sendo script.

Na época eu já trabalhava com Linux e qualquer coisa para ajudar era bem vinda. Baixei o tal do Python e fiz o tradicional imprima os primos, usando listas, claro! Depois um aplicativo para procurar arquivos repetidos no HD. Foi o suficiente para me libertar de Perl, até então a melhor coisa do mundo script para mim.

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Capitães Format, Windows Wizardry

Capitão Format é uma forma gentil que eu encontrei para chamar alguém com soluções simples e práticas, ainda que nem sempre racionais.

Antes de tudo, eu uso Linux e Windows. Gosto dos dois e falo bem e mal dos dois também. Então não entenda este post como uma declaração de guerra.

O termo vem da facilidade que o suporte técnico de algumas empresas têm em “condenar” seu Windows. Computador lento ou travando, não tem outra solução: format !
Há variações conhecidas: antes de formatar, claro, todos os seus problemas são devidos a um vírus letal e desconhecido.

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Ruby, uma jóia no Zoológico

- Brincadeira com os animais da O´reilly.

  • Mas jóia por quê?
    (O que realmente muda)
  • Além do brilho inicial
    (Coisas que não são tão óbvias, que só se vê usando a linguagem)

variado: profissionalismo do grupo, produtividade

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Pirataria para quê?

Fico pensando em quantos softwares alguém consegue dominar.

Lembro de amigos super equipados. Na mesma máquina: CorelDraw, Photoshop, 3D Max, Autocad, etc. O mesmo para outros tipos de programas, fora a centena de jogos instalados. HDs de 300 GB lotados de tudo que se possa imaginar…

A resposta para isso pode ser pirataria ou pura falta do que fazer. Eu conheço pouca gente com tanto dinheiro para ter todos estes programas ao mesmo tempo. Mas pode-se consegui-los em algum torrent da rede… ou pelo jornal com entrega a domicílio.

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E era uma vez em Azeroth…

Não lembro muito bem a ordem dos fatos, mas lembro que um dia falávamos sobre MMORPG
e como sempre, um amigo do amigo do amigo conhecia o World of Warcraft (WOW).

Um belo dia, visito o Edson César e pra minha surpresa o tal jogo estava lá instalado. Era final de 2005 e o fim das noites sem ter o que fazer. Nem precisei de conta guest, comprei o serial key do jogo, pois na selva loja alguma vendia tal maravilha.

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Welcome to the Jungle

Este blog é para os amigos de Manaus e todos que se aventuram nas florestas da informática.

Muitas vezes, isolados da selva Amazônica pré-Internet, descobriram suas paixões por tecnologia. Filhos da Zona Franca e netos da revolução, tiveram acesso ao Atari, Coleco, Odyssey e outros bichos da época. Criados com leite “Sanden”, importado, assim como suas pasta de dentes “Crest”… buscavam de todas as formas encontrar soluções para coisas que ninguém se importava na década de 80.

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