Backups

O tempo passa e até os computadores ficam velhos. Meu Ruindows nem se fala…

Depois que passei a usar o Mac, o PC ficou entregue as baratas, quer dizer aos outros usuários aqui de casa. A festa começou com temas alegres do fundo do mar, peixinhos 3D e coisas bizarras do tipo.

Infelizmente, computador não fica melhor com o tempo… e a coisa ficou feia até para ligar. Estou aproveitando para sacrificar minha instalação e começar outra do zero. Mas isso não é tão simples.

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A Mac Life

Toda mudança dá trabalho, mudar de micro não é fácil. Pra não deixar barato, resolvi testar um Mac desta vez, um iMac.

Três dias depois da troca ainda estou me recuperando. Os atalhos de teclado me atrapalham, mas alguns já começam a ajudar nas tarefas do dia a dia. Antes um pouco de história:

Para me vingar do meu Windows, instalei o Ubuntu 8.04 com o Wubi… que instala o Ubuntu na partição NTFS. O mais engraçado foi ler Ubuntu abaixo de Microsoft Windows no próprio utilitário de boot da Microsoft, impagável. Mas o bicho não gosta do meu PC, ou meu PC não gosta de sistema operacional algum. A impressora parou de funcionar no Windows, depois que eu instalei a câmera de vídeo… não consigo reinstalar nem com reza. O scanner foi junto, maldito driver integrado. Infelizmente tenho vários programas registrados no Windows, melhor deixar como está e instalar a impressora em outro micro. O jeito é acreditar no Wubi e seguir com a instalação.

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LibFácil

Uma coisa que não podemos esquecer é a busca constante pela nova versão da LibFácil. Quando eu programava em Clipper, um amigo apelidou nossa biblioteca de FazTudo, porque tínhamos quase tudo pronto naquela biblioteca.

O tempo passou e continuo a procurar uma nova versão da LibFácil, seja em Java, C#, Python ou Ruby. É interessante o esforço que um programador realiza em busca de novas bibliotecas. Muitas vezes, eu já perdi mais tempo procurando uma nova biblioteca do que se tivesse implementado do zero. Faz parte do risco, mas normalmente a recompensa de uma biblioteca é maior estabilidade e hoje no mundo do Open Source, podemos contar com atualizações diárias, comunidades para resolver bugs e intermináveis downloads, tutoriais e sites de como fazer.

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SamScript e o profissional de informática

Acordei hoje pensando no que um profissional de informática deve saber. Pensando no que já aprendi nesses anos, cheguei a conclusão que a linguagem mais importante é o SamScript ou a língua do tio Sam.

Sem inglês, o que você pode aprender? Ok, há exceções, pessoas talentosas e meio mágicas que conseguem aprender tecnologia de ponta sem saber inglês, mas não lembro o nome de nenhuma dessas pessoas, por mais que eu tente. Esperar o livro em português não vale, demora pelo menos dois anos.

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Que venha 2008

Bom, em Novembro não publiquei nada… dezembro não pode ficar assim também.

Todo mundo faz planos para o ano novo, todo ano. Nem sempre conseguimos fazer o que planejamos, mas planejar já é parte do bom caminho.

Em 2007, muitas coisas boas aconteceram por aqui. Nós finalmente terminamos toda a documentação da mudança, minha filha nasceu, terminei o mestrado… tudo num só ano. Para 2008 fica a aventura de criar uma nova empresa, continuar estudando estatística e matemática, programar muito e quem sabe terminar o livro de programação em Python, publicar pelo menos um artigo científico… Claro, isso tudo nos meus planos. Mas com certeza no final de 2008 ainda restarão algumas coisas por fazer :-) E isto faz parte do ano novo. Momento de repensar a vida e continuar tocando o barco.

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One Laptop per Child

Eu me tornei professor por acidente. No colégio, como era bom em matemática, sempre ensinava alguém… depois a coisa foi ficando mais séria. Comecei a ensinar matemática particular ainda no primeiro grau… aos 18 anos eu já era instrutor de cursos de programação. Acho que no primeiro curso eu ensinei Clipper :-)

Em 1994, virei professor de lógica e técnica de programação e também de linguagens de programação I e II. Professor de algoritmos, Cobol e C. Desde então passei a me interessar seriamente por educação e a me impressionar com a velocidade que as pessoas aprendem. Confesso que ensinar a programar não é fácil, aprender também não. Com um pouco de prática se melhora, mas nunca fiquei contente… continuo procurando novas formas de ensinar programação. Nos últimos anos, eu ensinei Python. Uma linguagem que gosto muito e uso no meu dia a dia.

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De volta à Azeroth

Tudo ia muito bem, mas depois da monografia sobrou muito tempo para outras coisas. Resolvi voltar à Azeroth. Depois de um mega download de mais de 500 MB, lá estava eu pronto para jogar novamente.

De cara, descobri que havia sido expulso do minha antiga guilda, ok. Eles não faziam raid, nos denominávamos uma guilda para ganking :-) Não prestavam pra muita coisa, mas era divertido perturbar a Horda. Todo fim de semana tinha raids às bases inimigas… inútil, mas divertido.

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Multitarefa e Multiprocessamento

Ao começar a escrever este post, lembro que julho foi um mês realmente atarefado, sem novos posts no JungleCoders. Mas foi um mês onde voltei a ler sobre as questões de hoje sobre multiprocessamento. Alguns anos atrás, havia menos processadores que usuários :-) Era a época dos computadores de grande porte ou mainframes.

Com a chegada do processador pessoal, iniciou-se a época do um para um, porém eram máquinas pequenas, com sistemas operacionais simples. Embora houvesse um processador por usuário, não havia sistema operacional, muito menos recursos no hardware, para suportar a troca de tarefas. Isso claro, para computadores pessoais, pois já existiam os super-micros e sistemas operacionais mais completos, como o Unix entre muitos outros. Com a evolução do Microsoft DOS e do próprio IBM PC, programadores começaram a se utilizar das interrupções de hardware para simular o multiprocessamento, eram os anos dos programas TSR (Terminate and Stay Resident). Quem nunca usou programas como Norton Guides ou Sidekick? Mas os mais populares eram os tais reloginhos que ficam no canto superior da tela. Todo programador DOS tinha que implementar um… Ok, o Mingo pode dizer que o Amiga já tinha multitarefa de verdade, mas poucos felizardos tiveram acesso a estes sistemas.

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Linguagens, teclados e Ruby

Hoje, pela segunda vez esta semana, eu li um texto que me chamou a atenção sobre a hipótese de Sapir-Whorf, isto é, a maneira que a linguagem pode influenciar o comportamento e a forma de pensar das pessoas. Eu fiz um paralelo entre linguagens de programação e teclados.

Lendo sobre Ruby, fiquei observando os inúmeros símbolos e a freqüência que estes são utilizados na linguagem. Para um pobre coitado como eu, que usa um teclado Belga no trabalho e um teclado Francês em casa… os símbolos importam muito. O criador da linguagem Ruby, Yukihiro Matsumoto , utilizava provavelmente um teclado Japonês. Ok, é parecido com o teclado QWERTY ocidental… mas fica aqui meu registro quanto aos símbolos e linguagens. Lembro que li anteriormente um texto sobre como a @ foi escolhida como símbolo do e-mail e como alguns símbolos foram escolhidos no FORTRAN devido ao reduzido teclado da época (1956~1957) e depois usados por outras linguagens. Uma página que encontrei e que ilustra a dureza daqueles tempos pode ser vista aqui.

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The Internet Divide

Impressionante como as coisas voam…

Eu lembro quando consegui fazer meu modem de 2400 bps funcionar com a Connect or Die BBS… fim dos 80, início dos anos 90. Eu quase chorei quando vi os pequenos caracteres coloridos aparecendo no meu micro. Dureza, pois 2400 bps é algo realmente lento, mas na época era normal ter 1200 bps. Mesmo uma página em modo texto demorava para chegar, mas compensava. Pior era acordar meia noite, pois a BBS do Mingo só podia funcionar nesse horário. Estamos no Brasil dos monopólios, linhas telefônicas eram patrimônio e o Mingo havia negociado o telefone da família de meia noite às 06:00.
E só tinha uma linha. A conexão máxima era limitada a uma hora por dia e regras de upload/download ratio eram aplicadas (você tinha que enviar coisas para poder baixar…).
Imagens em 320x200… com incríveis 256 cores. Infelizmente eu ainda não tinha VGA… e sim uma placa EGA com monitor CGA colorido. Uma combinação que eu fiz questão de esquecer como consegui fazer. Mas o monitor fazia 640x200 e a placa fazia algo como 16 cores. Na verdade, a placa fazia até 640x350… mas meu pobre monitor não aguentava tudo isso.

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