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Python Computer e Raspberry Pi

Preparação

Segunda (30/07/12), recebi meu primeiro Raspberry Pi, comprado na Element 14. Depois de um mês de espera, recebo na caixa do correio, mas um tanto tarde na Bélgica… 21h. Na verdade, chegou perto do meio dia, mas como não estava em casa, o carteiro deixou como carta normal mesmo.
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A caixa é bem pequena, como um cartão de crédito. Na realidade, eu encontrei o computador no meio de outras cartas Open-mouthed smile!
O problema é que não tinha nenhuma loja aberta para comprar um cabo ou outro, caso precisasse. O jeito era improvisar.
Eu sabia que ia precisar de um Hub USB com alimentação, pois a USB do Pi não fornece muita energia. Sabendo que o computador estava para chegar, eu comprei um Hub USB de 4 portas, ainda no sábado, aproveitando a visita ao supermercado:
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E também cartas SD:
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Pois o Pi só dá boot pela carta SD. Comprei uma carta de 4GB e outra de 8GB, pois uma era classe 4 e a outra classe 10. Aparentemente o Pi tem problemas com cartas classe 10, mas a minha funcionou perfeitamente, mas sem ganho de performance notável.
Antes mesmo de conectar o computador, é preciso baixar o Linux e gravá-lo na carta SD. Instruções detalhadas em inglês são encontradas aqui. Se você usa Windows, precisa baixar o Win32DiskImage. Ele não tem setup, é só descompactar e executar direto. Você precisa ser administrador do computador para gravar a imagem. Eu utilizei o Raspbian, mas outras distribuições também estão disponíveis. A imagem do Raspbian tem uns 450MB e ao descompactá-la você terá o arquivo .img, necessário para o Win32DiskImage.
Gravar a imagem é bem fácil. Introduza o cartão SD no leitor do computador. Normalmente o Windows se oferece para abri-lo. Aproveite a chance para verificar se este está vazio, pois a gravação da imagem vai apagar todo o conteúdo do cartão. Com o Win32DiskImage aberto, selecione o arquivo .img com o Raspbian e ao lado verifique se o drive com a carta SD está correto. Se você tem mais de uma carta SD ou caso apareça mais de uma opção, verifique o que está fazendo, evitando assim perder seus dados. Clique no botão Write e espere a gravação ser finalizada.
Com a carta SD pronta, resta a conexão do Raspberry Pi.
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Como já estava tarde, montei uma mesa de trabalho no chão da sala, usando uma caixa de monitor e uma folha A4 para dar noção do tamanhão do Raspberry Pi. Sem medir muito, eu chuto que numa folha A4 caberiam 9 Raspberry Pis!
Esta placa contém um SoC (System on a Chip) fabricado pela Broadcom, no caso do modelo B, um BCM2835 com:

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Khan no TED

Eu ainda me impressiono com a Khan Academy. Fantástica ferramenta para quem precisa relembrar e aprender conceitos de matemática, física, etc. Agora ele ataca problemas de nivelamento entre estudantes com ritmos de aprendizagem diferente. Quando teremos este tipo de iniciativa em português? Vídeos e não mini novelas! O potencial das vídeo aulas, com playback controlado pelos alunos é interessante, mesmo em áreas sem Internet ou infra-estrutura para vídeo aulas transmitidas ao vivo.

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Programe ou seja programado

Eu vi este vídeo ano passado, mas como não tinha legendas em português… não o coloquei aqui.
Porém, mesmo sem legendas, estas ideias não poderiam ficar sem um comentário breve.
Assista ao vídeo:

Douglas Rushkoff apresenta a importância do conhecimento de programação no mundo moderno.
Não que ele defenda um mundo de programadores ou que aborde uma linguagem de programação X ou Y.
O que é fantástico no vídeo é a relação entre a invenção da escrita, programação e as mídias modernas.
Do início do compartilhamento do conhecimento através da escrita, de livros e depois com a invenção da prensa moderna, ele compara o acesso do cidadão comum a cada uma destas formas de transmissão do saber. Como esse conhecimento era controlado e distribuído entre as pessoas comuns e como sempre a sociedade comum estava um passo atrás das últimas tecnologias de produção e distribuição deste mesmo conhecimento.

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One Laptop per Child

Eu me tornei professor por acidente. No colégio, como era bom em matemática, sempre ensinava alguém… depois a coisa foi ficando mais séria. Comecei a ensinar matemática particular ainda no primeiro grau… aos 18 anos eu já era instrutor de cursos de programação. Acho que no primeiro curso eu ensinei Clipper :-)

Em 1994, virei professor de lógica e técnica de programação e também de linguagens de programação I e II. Professor de algoritmos, Cobol e C. Desde então passei a me interessar seriamente por educação e a me impressionar com a velocidade que as pessoas aprendem. Confesso que ensinar a programar não é fácil, aprender também não. Com um pouco de prática se melhora, mas nunca fiquei contente… continuo procurando novas formas de ensinar programação. Nos últimos anos, eu ensinei Python. Uma linguagem que gosto muito e uso no meu dia a dia.

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